segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

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O que não dá pra explicar e não se pode esconder. Foi assim que alguém cantou certa vez. Sinto que todas as palavras se fazem desnecessárias agora, mas eu tinha que registrar isso.
Tem algo diferente no céu esta noite, e não foram as estrelas que eu não vi, nem a lua que não apareceu. Tem algo diferente rondando pelo ar, bailando ao som de alguma música calma que vem não sei de onde. Existe algo diferente naquele jardim já tão comum para mim... Algo novo pelo ar, mas quem saberá me explicar?
Então a leve brisa da noite vem me acalmar e me avisar o que acaba de chegar... Você saberá?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

a lua

No meio da noite eu paro e olho, de lá do céu vejo a lua brilhante. Ela sempre brilha, mesmo que pequena em alguns dias, ela nunca deixa de brilhar. Mesmo as incansáveis nuvens negras da noite não conseguem apagar seu brilho cobrindo-a.
Então eu paro e lembro de mim, das nuvens que aparecem na minha frente diariamente. Nuvens de todos os tipos: Nuvens do passado, nuvens do presente e nuvens do futuro que me deixam com medo. E logo no instante seguinte olho pra lua. Lá está ela, a lua e toda sua majestade. Faço-lhe pedidos, conto-lhe meus sonhos, esqueço de tudo. Ela tem esse poder sobre mim...

Mesmo que apareçam nuvens querendo nos cobrir completamente, sejamos como a lua brilhando eternamente.

sábado, 6 de dezembro de 2008

:D

A vida pode ser comparada a um livro, em que todas as linhas, cada palavra e cada vírgula são escritas por nós. Portanto cabe a nós, somente a nós mesmos, não deixar páginas em branco nem pular linhas, pois tudo influenciará de certa forma no final da história, da nossa história.Assim, não desejo que meu livro seja perfeito, nada é. Quero apenas um livro completo, mesmo que para isso tenham que existir maus capítulos. Mas quero que os bons capítulos superem sempre os maus, e que as coisas importantes da minha vida não fiquem só nas entrelinhas, para que no final eu possa ter a certeza que vivi realmente, que tive um livro completo.

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Será?

Nada é exatamente como se quer, nada é como parece. Muitos dizem que é só uma questão de percepção... eu acho que eu acredito nisso. Às vezes sim, às vezes não.
Só que se fosse só uma questão de ponto de vista era só mudar o rumo dos pensamentos e seguir em frente né? Se você conseguir a receita pra controlar os pensamentos me avise, por favor.

A vida vive nos colocando entre pausas, entre vírgulas, sempre nos testando, sempre colocando algo no nosso caminho, seja velho ou novo. E tem vezes que essas coisas viram verdadeiras pedras no nosso caminho pra acharmos a paz, a felicidade...
É preciso estar atento às chances que essa mesma vida nos dá de por um ponto final nessas dificuldades. Colocar um ponto final e começar um novo parágrafo, uma nova frase, uma nova fase. Se você quiser, claro.

É uma questão de ponto de vista agora se você prefere ficar preso entre pausas ou por um ponto final nisso e começar a nossa frase. É difícil, muitas vezes não queremos tirar as pedras, parece ser mais fácil continuar com a pedra ali, você nem sabe se aquilo é mesmo uma pedra, se ela tem que sair dali, você não sabe.

É tudo uma questão de ponto de vista.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Molly,

Molly não era como as outras garotas da sua idade. Não, Molly sonhava mais do que o comum. Molly queria mais do que via, queria ser mais, queria mais cores, mais sons, mais vida. Não era do tipo popular, não era do tipo Maria caladinha, não era do tipo super inteligente, nem do tipo mais simpático. Era apenas Molly. Seu jeito quieto e sonhador. Observava tudo nos pequenos detalhes. Cada risco, cada ponto, cada parte, nada, simplesmente nada fugia da vista de Molly.

Sonhava com seu mundo perfeito. O apartamento com ladrilhos, cortinas, panos e xícaras coloridas. Sonhava com a brisa leve que lhe trazia paz junto com os primeiros raios solares. Molly sonhava com o amor. Não acreditava em príncipes encantados. Príncipes eram perfeitos demais para Molly. Molly queria um alguém que na sua simplicidade lhe trouxesse alegrias, alguém com defeitos, alguém com quem ela pudesse imaginar junto. Molly queria um amor verdadeiro.


Havia uma vez experimentado tal sonho. Um amor como o dos filmes, alguém para contar tudo e sonhar junto. Alguém que lhe trazia alegria com o nascer dos raios solares, e conforto quando a lua aparecia cintilante no céu. Tudo era mais colorido quando Molly tinha um amor. Até que um dia ele acordou para as razões e para as coisas desse mundo. O mundo perfeito de Molly já era bobagem para ele. Molly ficou sem amor. Molly caiu, chorou, esqueceu os sonhos, esqueceu de pintar, esqueceu de dormir e sonhar.

Hoje Molly vive quieta, mais que antes. Molly tenta viver como as outras. Seu mundo colorido e fantasiado, não é mais tão fantasiado assim. O apartamento de ladrilhos coloridos ficou com um tom fosco. Estava na moda...
E os raios solares lhe dão preguiça e vontade de ficar na cama sempre mais. Molly não gosta de se levantar. Molly não acredita em sonhos.

-olha! E de repente, não mais que de repente, Molly vê uma luz mais brilhante que o ouro. E logo em seguida uma brisa leve tocou-lhe a face. Molly fechou os olhos, levantou os braços e então o mundo todo girou, girou,girou,girou...
E quando abriu os olhos viu diante de si seu mundo, que por acaso tinha deixado de lado. O sol estava mais brilhante do que você possa imaginar, as flores, as árvores, as cores, a brisa, tudo brilhava. Era como antes. Molly estava de volta!


“ Toda história tem um fim,mas na vida todo fim é um novo começo”