terça-feira, 24 de fevereiro de 2009


Um pouco vazio. Um tanto quanto cheio. Não tão vazio que não possa ser um pouco cheio, nem tão cheio que não possa ser um pouco vazio.
Com o passar das horas o céu vai escurecendo, a lua vai surgir jajá. Ao contrário das coisas do lado de fora, sinto que aqui dentro algo vai clareando e fazendo sombra pra alguma coisa que de certa forma precisa ser esquecida... precisa do escuro.
Entenda como quiser, eu já não entendo muito bem. Ou entendo... sei lá.
Desculpe-me se machuco ou contrario sua forma de pensar, mas as coisas não podem ser sempre como são. O tempo sempre vem. É como um vento forte que carrega as coisas que não estão muito seguras.
E se você quer saber o que eu acho de tudo isso, antes de me perguntar pergunte a si mesmo. O que você acha?
Algo vai clareando dentro de mim...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009




“Tudo bem Quando termina bem, E os seus olhos Não estão rasos d'água... Mas eu sei que no coração Ficaram muitas palavras, Um vocabulário inteiro De ilusão...”

Eis aqui pensamentos soltos de uma jovem,simples jovem, mergulhada em pensamentos e sensações. Será que existe por aí alguem capaz de me entender? Será que existe alguem por aí ou por aqui capaz de apontar um caminho certo, completamente seguro e que não vá magoar pessoas ao meu redor?
Tento, juro que tento. Tento me encontrar, tento não chorar, tento não ter medo, tento acertar, mas no final encontro um ponto de interrogação quase nunca acompanhado de resposta.
Eis aqui pensamentos tolos, dúvidas loucas, lágrimas escondidas, pedidos incessantes. Os outros dizem que está tudo bem, que é assim mesmo. A cada dia que passa, recebo mil e um conselhos. Tudo bem...tudo(nada) bem.
Eis aqui pensamentos soltos, pensamentos loucos, docemente desesperados. Eis aqui o coração de uma jovem,simples jovem, perdida no abismo que é pensar e sentir.

sábado, 7 de fevereiro de 2009



A tarde me veio vazia. No céu, o sol brilhava como sempre. No jardim, flores e árvores pareciam dançar embaladas pelo vento. O resto era todo vazio, tudo era calmo, tudo era simples, tudo era o de sempre. E no meio de toda aquela quietude, meus pensamentos não paravam nem por um minuto. Rodavam, dançavam, se embaralhavam e voltavam ao mesmo lugar. Uma ciranda de “eu quero isso”, de “eu acho aquilo”, “eu devo?” e outras coisas mais... embalados por algo que de certo não era o vento. Meu coração batia mais forte naquela tarde, parecia embalar meus pensamentos, instigar minhas duvidas, balançar minhas certezas e minhas vontades, que não me davam descanso. Foi aí, que numa doce tentativa de fuga acabei encontrando você, e tudo meio que por acaso foi se embalando por uma alegria que contagiava todo o meu corpo. Foi assim que todas as minhas perguntas encontraram uma só resposta...e ela estava bem na minha frente.